Em virtude da grande demanda por produtos florestais madeireiros (estacas, postes, mourões, madeira para serraria, madeira para construção civil, lenha, dentre outros) e, a inexistência de programas de melhoramento na região semiárida do Rio Grande do Norte, faz-se necessário o desenvolvimento de trabalhos sobre melhoramento florestal que testem à adaptabilidade e estabilidade para a seleção de genótipos que se ajustem as condições climáticas e edáficas da região. O objetivo do presente trabalho vem sendo avaliar o desempenho e potencialidade das diferentes procedências de Eucalyptus tereticornis às condições edafoclimáticas na região semiárida, do Rio Grande do Norte. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental Rafael Fernandes pertencente à UFERSA, localizada entre as coordenadas geográficas 05°03’13,1’’S, 37°23’34,9’’W e altitude 78 m. O clima da região é do tipo Bswh’, ou seja, clima seco e quente, com temperatura média anual em torno de 27,5 °C, e pluviosidade média anual de 788 mm, concentrados entre os meses de fevereiro e maio. As sementes de Eucalyptus tereticornis, foram cedidas pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF). Os códigos de identificação com diferentes locais de origem são: 16547, 17762, 17763, 18732, 19095, 19479, 20352, 20468, 20469, 20470, 20472, 20474, 20527, 20528, 20529, 20530. O teste foi instalado em delineamento de blocos casualizados incompletos, com 16 procedências distribuídas em 56 parcelas e 4 blocos, em espaçamento de 3 x 3 m. O plantio ocorreu na época chuvosa entre fevereiro a março de 2017. Até o momento, foram realizadas cinco avaliações (6, 12, 18, 24 e 30 meses de idade). Os carácteres avaliados foram diâmetro a altura do peito (1,30 m a partir da superfície do solo), altura total e sobrevivência. Realizaram-se os cálculos para a sobrevivência (%) e volume médio (m3). Para os cálculos de estimação do volume utilizou-se fator de forma especifico. As procedências que obtiveram maiores índices de sobrevivência foram: 19095 (100%), 20528 (92%) e 19479 (85%). Com relação ao volume médio, por indivíduo, destacaram-se as procedências 19095 (0,0149 m3), 20472 (0,0102 m3) e 20529 (0,0098 m3). Até o presente momento, os melhores resultados para sobrevivência e volume foram apresentados pela procedência 19095. Observou-se, potencial positivo, e a possível utilização de sua madeira para serraria, construções, postes, dentre outros.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas